Imbicto leitor,
Estive para aqui a fazer umas contas de cabeça e acredito que não tenha levado mais tempo do que a decisão em contratar Depoite (espero que sejas mesmo bom, filho)…
Nisto, cheguei a um dilema: Valerá mais a pena pagar um salário elevado a um jogador livre, ou pagar um passe elevado a um jogador com vínculo?
Pois bem, imaginem que um gajo qualquer, livre, com nome de alguém que tem pinta de passar na Porta 18, tipo: Escobar, ou Orejuela, ou Orejas; ganha 3 milhões de euros anuais – tendo em conta que mantém o seu salário do clube anterior… Pague-se uns “trocos” pela intermediação e ainda sobram uns pozinhos para o paizinho, ou a tia – ou a avó, porque eles têm todos avós que cozinham bem -, ou para quem quiser pegar nas sobras. Vá, 5 milhões no primeiro ano, num contrato a três anos (em média) com os tais 3 milhões anuais nos dois anos seguintes: 5+(3×2) = 11 milhões.
Agora imaginemos um gajo qualquer que ninguém conhece de lado algum e que custa, entre passe, representantes e os tais pozinhos, 7 milhões. Aufere um salário de 1 milhão por ano. Assina por três anos (em média). Falamos que qualquer coisa à volta dos 10 milhões.
Com algum sacrifício e boa-vontade, chegamos a valores semelhantes, tendo em conta que o factor risco, nos dias que correm pelo Dragão, já não tem a taxa de sucesso de antigamente.
Agora, qual terá maior probabilidade de afirmar-se? Um jogador sem provas dadas, ou um tipo que já cá anda há anos a fazer carreira mas que foi encostado devido ao excesso de oferta no respectivo plantel? Qual o tempo de integração? E quais serão os proveitos efectivos nas competições europeias, em termos de retorno? Quantas camisolas vende? Quantos putos talentosos será capaz de cativar numa Dragon Force local? Qual a receita, só em proveitos televisivos, acrescida no seu país de origem? Qual o impacto nas redes sociais para “engagement”? A qual dos dois é mais fácil aplicar “engenharias financeiras”?
Esta discussão pode, inclusivamente, chegar a ser infrutífera, mas se é para gastar, que se gaste o mesmo pelo provavelmente mais certo, do que o mesmo pelo incerto.
Seja como for, não sou apologista de nenhuma destas filosofias por tais valores…
Imbicto abraço!
Caro Imbicto
Eis aqui (post) uma equação pertinente, mas…
Como já todos sabemos que o futebol é um negócio e que anda muita gente a governar-se à custa dele…
Temos o exemplo do tal, segundo Pinto da Costa,Ferrari que o FC Porto comprou para meter na garagem. Agora segundo consta NES está em vias de recuperá-lo, dando-lhe relevo para valorizá-lo…!
Ora o que é que eu conclui:
a) Adrián López, o tal Ferrari, é representado e foi proposto ao FC Porto por Jorge Mendes
b) NES e Jorge Mendes são amigos e ajudam-se um ao outro…
c) E como uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto, tudo certo e em família…
Creio que com este exemplo, acima referido, se pode chegar à conclusão de como actualmente funciona o negócio das (comissões) compras e vendas de jogadores, isto é negócios entre amigos, ou contactos/conhecidos que se têm.
No fundo, de certo modo, faz-me lembrar os processos da Máfia, embora lícitos, ou seja, sem recorrer a meios coercivos (metralhadoras).
Abraço
Armando Monteiro
https://dragaoatentoiii.wordpress.com/
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o “ferrari” foi o Imbula…
abr@ço
Miguel | Tomo III
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LOL
Imbicto Miguel,
Quanto muito, esse era um Venturi… Já o Adrián é mais uma Hispano-Suiza: leva tempo a pegar. Mas quando pega…
Imbicto abraço!
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salário ou passe? para mim, a resposta é só uma, neste momento: formação. haja a coragem necessária para essa aposta, pela parte de todos (dirigentes, técnicos, adeptos).
abr@ço
Miguel | Tomo III
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Imbicto Miguel,
Leste a minha última frase, para perceberes que estamos em perfeita sintonia? 😛
Imbicto abraço!
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yeap 😉
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Os dirigentes firmam contrato com os ganapos da formação, alguns, ainda de fraldas ameaçam que vão para o Jorge Mendes, para terem logo salários de gente graúda.
O técnico, numa semana, despacha Rafa, Victor Garcia, Francisco Ramos, Josué, Pité, Paciência…. e só fica com o André Silva, porque ainda não tinha um pinheiro.
Qual o papel dos dirigentes? Satisfazer o técnico contratando ainda os Bolis desta praça ou manter a aposta na formação para coisa nenhuma?
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«O técnico, numa semana, despacha Rafa, Victor Garcia, Francisco Ramos, Josué, Pité, Paciência»* + «haja a coragem necessária para essa aposta, pela parte de todos (dirigentes, técnicos, adeptos)**» = haveria estabilidade emocional após o primeiro desaire?
(pergunta retórica)
* «despacha» – eu acho que não «despachou», antes optou por conceder “calo” a quem vê potencialidades para, num futuro imediato, poder singrar na primeira equipa do Clube. e por imediato entendo que possa ser já na próxima época. “isto” não é o FM nem o spórtém, apesar de já ter estado mais longe…
** «adeptos» – esta é a chave para o nosso (in)sucesso, esta época: a (im)paciência dos adeptos em acarinhar ou assobiar a Equipa, a qual também conta no plantel, para lá de André Silva, com Ruben Neves e Chidozie.
abr@ço
Miguel | Tomo III
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